quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Teleféricos para transporte em comunidades


Projeto de transporte coletivo inovou e é o primeiro desse tipo no mundo.
Objetivo: melhorar o transporte urbano em Medellín, facilitar aos moradores o acesso ao centro da cidade
Amplitude do projeto: seis linhas de teleférico, três já em funcionamento
Volume do projeto: 43 milhões de dólares (2009)
Redução da emissão de dióxido de carbono: 157 mil toneladas (2009)
Na segunda maior cidade da Colômbia, alguns bairros foram construídos no íngreme morro do vale do Aburrá. Ligar essa região ao centro da cidade foi um desafio para urbanistas. Antigamente, pequenos ônibus e vans eram utilizados no transporte dos moradores dessas áreas. A administração da cidade implementou uma ideia ecológica: seis linhas teleféricas ligam essas regiões ao centro, onde os passageiros são deixados em estações do metrô.
Uma reportagem de Alexa Meyer e Patrick Benning

do site DW noticias
Complexo do Alemão é um conjunto de treze favelas da Zona Norte do Rio de Janeiro, no Brasil. Durante muitos anos, sua área foi considerada uma das mais violentas da cidade,[4]porém desde 2011 o Estado tem intervindo com esforços pacificadores (UPPs) que têm trazido resultados positivos ao conjunto. Segundo o Censo 2000, seu IDH era de 0,711, o 126º e último colocado da cidade do Rio de Janeiro.

História

Seu núcleo é o Morro do Alemão. Poucos moradores da cidade sabem que se trata de um bairro oficial, embora parte de sua área seja, muitas vezes, tratada como parte dos bairros vizinhos: Ramos, Higienópolis, Olaria, Inhaúma e Bonsucesso.
O bairro foi erguido sobre a Serra da Misericórdia. Sua forma de formação é vertical, uma formação geológica de morros e nascentes, quase toda destruída pela construção do complexo. Restam poucas áreas verdes na região, apesar dos esforços de preservação empreendidos por organizações atualmente.

A ocupação no entanto, só começou em 9 de dezembro de 1951, quando Leonard dividiu o terreno para vendê-lo em lotes. Ainda nos anos 1920, se instalou, na região, o Curtume Carioca e, na sequência, muitas famílias de operários se instalaram nas imediações. A abertura da
 Avenida Brasil, em 1946, acabou por transformar a região no principal polo industrial da cidade. O comércio e a indústria cresceram e diversificaram-se, mas a ocupação desordenada dos morros adjacentes, que teve seu boom no primeiro governo de Leonel Brizola, acabou por dar lugar às favelas do Complexo do Alemão.Na década de 1920, o imigrante polonês Leonard Kaczmarkiewicz adquiriu terras na Serra da Misericórdia, que era então uma região rural da Zona da Leopoldina. O proprietário era referido pela população local como o alemão e logo a área ficou conhecida como Morro do Alemão.
Ainda há áreas de mata e pontos de nascentes de rios que são usados como fonte de água. Todavia, logo após a nascente, os rios já se tornam valões de esgoto, devido a falta de rede canalizada. Boa parte da serra foi destruída devido às pedreiras, muito comuns a partir da metade do século XX. Hoje em dia, tal empreendimento ainda é autorizado, mesmo a Serra da Misericórdia sendo considerada Área de Proteção Ambiental.
A região sempre foi conhecida como uma das mais violentas da cidade. Atualmente, está sendo alvo de um dos projetos do Programa de Aceleração do Crescimento, em parceria entre os governos federal e o Governo do Estado do Rio de Janeiro, em que estão previstas melhorias viárias, moradia e de infraestrutura em geral, de modo a livrar o bairro e seus arredores do estigma da favelização e da violência.

Teleférico

Semelhante ao teleférico da cidade de Medellín, o Teleférico do Complexo do Alemão foi criado com capacidade para transportar dez passageiros em cada cabine, com um total de 152 cabines. Ligando a estação de Bonsucesso da Supervia até o ponto mais alto do morro, foi inaugurado no dia 7 de julho de 2011. Com a consolidação da pacificação da área, tem todo o potencial para se tornar uma nova atração turística do Rio. Possui seis estações:
Bonsucesso: Estação intermodal situada no centro do bairro e integrada ao meio de transporte ferroviário.
Morro do Adeus: Localizada em uma das comunidades mais importantes do complexo, antes acessível apenas por escadarias.
Morro da Baiana: Estação motriz de todo o sistema, localizada no bairro de Ramos.
Morro do Alemão: Situada na comunidade que batiza o complexo.
Itararé: Mais uma das estações intermediárias no cerne da comunidade, promove a integração com o conjunto habitacional da Poesi, na Estrada do Itararé, e com o Colégio Estadual Jornalista Tim Lopes.
Palmeiras: Estação de retorno do teleférico, localizada no bairro de Inhaúma. Oferece uma visão fascinante do Complexo do Alemão.
do site wikipedia

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